Dez tempos

Um dia longo. Dois passos depois, sentou-se no chão. As três lágrimas que chorara já tinham secado. Percorrera os quatro cantos do mundo, mas chegavam os cinco dedos da mão para contar a sua história. Trazia no braço um saco onde metera os seis ovos que lhe tinham dado. Seriam o seu jantar para os próximos sete dias. Tinha o corpo feito num oito e desejou com força as nove vidas de um gato. Com as dez badaladas na torre, adormeceu por fim.

Comentários

Anónimo disse…
muitas vezes acontece-me isto: leio ou vejo uma coisa que gosto mas nunca sei muito bem o que dizer.. neste caso, o que havia para dizer ja foi dito.
beijo

marta felix

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