Dez tempos
Um dia longo. Dois passos depois, sentou-se no chão. As três lágrimas que chorara já tinham secado. Percorrera os quatro cantos do mundo, mas chegavam os cinco dedos da mão para contar a sua história. Trazia no braço um saco onde metera os seis ovos que lhe tinham dado. Seriam o seu jantar para os próximos sete dias. Tinha o corpo feito num oito e desejou com força as nove vidas de um gato. Com as dez badaladas na torre, adormeceu por fim.
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beijo
marta felix