De boas intenções...
Tinha sido difícil marcar consulta para a sua irmã que, em cima da hora, recusou ir. Para não ser em vão nem o esforço nem o pré-pagamento, foi ela própria. Saiu de lá medicada e passou a ser uma paciente assídua nas sessões de psicoterapia. O tratamento centrou-se, entre outras coisas, na abolição do seu terrível vício. Um dia, antes da consulta para a qual já estava quase atrasada, passou de fugida na casa de uma outra sua irmã para entregar um saco cheio daquilo que lutava por banir dos seus hábitos. Acabou por chegar tarde. Perdeu a consulta e o dinheiro do pré-pagamento. O vício, esse, nunca o abandonou.
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